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Novo livro do cardeal Schönborn
«O Padre Pio, cheio de dores, tornou felizes muitas pessoas»
«L´Osservatore Romano» ilustra a felicidade com o olhar de Pablito Calvo diante do Cristo de Marcelino Pão e Vinho.
C.L. / ReL – 25 julio 2012 – religionenlibertad.com
São provavelmente as cenas mais emocionantes na história do cinema religioso: Ladislao Vajda levou à grande estréia em 1954 a novela Marcelino Pão e Vinho de José Maria Sanchez Silva, e o mundo inteiro -porque foi um sucesso internacional- chorou com o coração apertado quando Marcelino e Jesus falavam de suas mães no sótão dos frades, ou quando o menino morre, ou quando lhe diz o homem da Cruz que sabe quem é: “És Deus”.
Pablito Calvo, no papel de Marcelino. O L´Osservatore Romano escolheu justamente esse rosto de Pablito Calvo no filme (a visão de Deus, essência do céu) para ilustrar o que é a felicidade, acompanhando uns textos do cardeal Joseph Schönborn no princípio da publicação na Itália de seu último livro: ‘Sobre a felicidade. Meditações para os jovens’.
Criados para serem felizes
Para o arcebispo de Viena a frase que ficou gravada em sua adolescência, quando estava começando a discernir sua vocação, escutada de seu pároco do púlpito: “Fomos criados para sermos felizes”, confessa que, anos depois, interrogando-se por que ficou gravada e lhe afetou com tanta força, encontra dois motivos.
Então, justamente nesse momento de discernimento, essas palavras eram “uma libertação”: “Seja qual seja minha vocação, meu caminho de vida, Deus quer fazer-me feliz, me criou para isso”.
Deus, que ele viu encarnado nessa felicidade do sacerdote que pronunciava a frase. E mais: “Essa felicidade me atraiu. E seguramente não careceu de significado em minha decisão de ser sacerdote”.
A felicidade do Padre Pio
Em que consistia a felicidade da qual falava -e encarnava também, segundo conta o purpurado- àquele bom pároco? É aqui onde entra o santo de Pietrelcina. O sacerdote lhes levou em peregrinação à Assis, Roma e Loreto, “e o momento culminante da viajem foi uma visita ao Padre Pio… Ficou impressa em mim, inesquecível, a recordação da celebração da Santa Missa e o breve encontro posterior na sacristia”.
“Quem era este homem que emanava tal força?”, continua o cardeal Schönborn: “Era feliz o Padre Pio? Era ´a felicidade´ a palavra apropriada para descrever o que o irradiava e por que as pessoas íam em massa? Sua estigmatização, que durou exatamente cincoenta anos, não era uma desgraça bastante singular?”.
O certo é que “o Padre Pio fez felizes a muitas pessoas: lhes tirou, com a confissão, o peso de seus pecados, lhes impulsionou à conversão. Aliviou, com seu grande hospital, o sofrimento de muitos enfermos. Muitos íam a ele com o ânimo triste e abatido, e voltavam para casa livres e contentes. Podemos definir o Padre Pio como um homem cheio de dores, certamente, mas não como um homem infeliz”.
Um modelo perfeito, pois, para demonstrar uma “verdade”: que “o cristianismo é a via mais segura para alcançar a felicidade”, em si mesmo e nos demais.
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